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Vondom

Diseño

Vondom: mobiliário espanhol, designers do mundo.

Se você perguntar para arquitetos de vários países qual é a indústria de referência em mobiliário externo no mundo, é bem provável que a espanhola Vondom seja citada algumas vezes.

Fundada em 2008 em Valência (ES), a marca colabora com designers aclamados no cenário internacional para criar peças de vanguarda.

Na Vondom, design é cultura, filosofia e paixão.

Nomes como Eugeni Quitllet, Fabio Novembre, Stefano Giovannoni, Ora Ïto, Ross Lovegrove, Karim Rashid e Javier Mariscal contribuíram com suas perspectivas únicas para coleções que distinguem e elevam a marca.

As peças singulares promovem o encontro gentil entre as formas, o espaço e a natureza.

Além disso, são pensadas para o momento de disfrutar la vida do lado de fora. Contemplar o mar, o ar, as plantas e a paisagem.

O compromisso de devolver ao planeta tudo o que ele nos deu.

 

A cada dia, a Vondom eleva seu comprometimento com o meio ambiente e a sustentabilidade, incorporando materiais naturais e 100% recicláveis em suas coleções.

Mas não para por aí. Ela assume a responsabilidade pela limpeza e reparação de mares e costas, contribuindo ativamente para a preservação dos recursos naturais.

Em sua recente coleção Posidonia, realizou ações para a proteção das posidonias – o pulmão dos oceanos – nas costas mediterrâneas.

Recém-chegada ao Brasil, a Vondom já integra a curadoria da OSLO com peças das coleções:

Solid - Stefano Giovannoni
Africa - Eugeni Quitllet
Wing - A-cero
Spritz - Archirivolto Design
Manta - Eugeni Quitllet
Ibiza - Eugeni Quitllet

Em Curitiba, a marca é comercializada com exclusividade em nosso espaço.

Carlos Motta

Carlos Motta

O todo na parte

O arquiteto, designer e marceneiro Carlos Motta nasceu em 1953, na cidade de São Paulo.

Crescer em uma megalópole nunca o impediu de ter uma relação profunda com a natureza.

Na pescaria com o pai, “catando coisas à beira da praia”, na prática do surfe e no contato com a cultura caiçara, ele descobriu cedo a poética relação simbiótica entre os seres.

Em 1976, recém-formado em Arquitetura, passou um período na Califórnia, na cidade de Santa Cruz, onde aprendeu técnicas artesanais de marcenaria com grandes mestres.

Dois anos depois, abriu o seu ateliê em São Paulo, na Vila Madalena, onde permanece até hoje.

Com o sucesso das peças, em 1985 inaugurou a sua própria fábrica de cadeiras e consolidou o seu nome no mercado.

Hoje, Carlos Motta acumula prêmios internacionais e sua obra é exposta em cidades como Berlim, Lisboa, Londres, Miami e Nova Iorque.

A ideia sensível de unicidade das coisas e de que cada ser integra o mesmo ecossistema faz do trabalho de Motta uma criação consciente e generosa com a sociedade, a natureza e os espaços.

Toda a sua produção é feita a partir das madeiras de árvores caídas, de demolição, encontradas na natureza ou certificadas.

Além disso, Motta inclui no seu lucro a participação de funcionários da cadeia produtiva.

Assim, em formas aconchegantes, seu mobiliário abraça quem usa e quem produz.

Concebidas nas madeiras Faia e Cumaru, estas são as linhas de Carlos Motta que fazem parte da curadoria OSLO:

Flexa
Biguá
Maresias
Timbó
Taguaíba

Em Curitiba, as peças são comercializadas com exclusividade em nosso espaço.

Jean Gillon

Jean Gillon

Modernismo em cena.

Artista-plástico, designer, arquiteto e ativista ecológico, Jean Gillon nasceu na Romênia em 1919 e naturalizou-se brasileiro.

Com passagens por Israel e Europa, realizou cenografias e figurinos para renomadas peças teatrais nas décadas de 40 e 50.

Em 1956, imigra no Brasil e se estabelece em São Paulo, onde suas obras ganham reconhecimento da imprensa e do meio artístico.

À frente do escritório WoodArt S.A, Gillon cria uma linha especial de mobiliário em jacarandá. Entre as peças, a poltrona Bertioga, lançada em 1965.
Poltrona Bertioga no palco do Teatro Paiol
Três anos mais tarde, em 1968, lança aquela que consolida em definitivo o seu nome na história do design brasileiro e internacional: Jangada.
Croqui da poltrona Jangada

A estrutura abaulada que abraça e aconchega, ganha singularidade com a técnica de uso da trama de rede de pesca na parte posterior da poltrona, evocando as velas do mar da Bahia, lugar frequentado pelo artista.

Jean Gillon priorizava três qualidades essenciais em suas criações: “funcionalidade, conforto e beleza”.

No editorial da OSLO, as poltronas ganham protagonismo no palco do Teatro Paiol, tradicional espaço de arte e cultura da cidade de Curitiba.

Enquanto as paredes do Paiol exalam história, o modernismo de Gillon ganha a cena em um espetáculo que celebra o design de vanguarda e a essência inovadora e refinada do artista.

Rodrigo Ohtake

Rodrigo Ohtake

Entre a Arquitetura e o Design

Com uma linhagem familiar de talento artístico, sendo filho do arquiteto Ruy Ohtake e neto da artista plástica Tomie Ohtake, Rodrigo cresceu imerso em um ambiente criativo que o influenciou desde cedo. Sua formação inclui a graduação em Arquitetura e Urbanismo pela FAU/USP e uma experiência de estudos no prestigiado Politécnico de Milão.

Ao longo de sua trajetória, Rodrigo colaborou com nomes como Mario Biselli e Alvaro Puntoni, além de ter trabalhado ao lado de seu pai por uma década. Essas colaborações enriquecedoras moldaram sua visão criativa e o inspiraram a explorar novas fronteiras no campo do design.

No escritório Ohtake (fruto da fusão entre Ruy Ohtake arquitetura e urbanismo e Rodrigo Ohtake arquitetura e design), Rodrigo se dedica a desenvolver projetos de arquitetura e urbanismo, além de criar móveis exclusivos. Sua paixão pelo design de mobiliário o levou a produzir peças independentes que combinam funcionalidade, estética e inovação, e solidificam sua marca no cenário do design nacional.

"A noção de intuição é algo que conecta profundamente as três gerações de artistas em nossa família, e espero que a quarta geração que está vindo aí também."

Você costuma dizer que, desde criança, queria ser arquiteto. Como o legado familiar reverbera em suas criações arquitetônicas e de design?

“Tomie nunca frequentou uma escola de arte, e sua abordagem autodidata foi impulsionada por uma intuição marcante. Ela sentiu que sua expressão artística não estava mais alinhada ao figurativo e, confiando em sua intuição, passou a desenvolver seu trabalho na direção em que acreditava. A noção de intuição é algo que conecta profundamente as três gerações de artistas em nossa família, e espero que a quarta geração que está vindo aí também.

Mas aí é importante falar de repertório. O repertório se constrói todos os dias. A intuição, é uma coisa que a gente também educa, aprimora, molda, e isso é muito baseado no nosso repertório. Nas viagens que fiz com meu pai, ou mesmo nas minhas próprias viagens, os livros que eu li, as pessoas com quem eu convivi, de alguma maneira também influenciaram minha intuição. Então na hora de criar, tanto eu como a Tomie, o Ruy, ou mesmo minha irmã Elisa, nós usamos muito a intuição, que é algo muito potente que o ser humano e é muito individual. E eu acho que dali saem traços profundamente autorais.”

Lançamentos na Oslo:
Cadeira Dueto, Mesa de Centro e Mesas Laterais Tri

Cadeira Degaldina
Mesas laterais Tri
Poltrona Delgadina

Qual a história das peças desenhadas por você para a ARTI que hoje a Oslo Design representa, com exclusividade em Curitiba?

“A coleção nasceu a partir da cadeira Delgadina, inspirada em uma personagem do livro Memória de Minhas Putas Tristes de Gabriel Garcia Marques, que é também o apelido que dou carinhosamente à minha esposa. Sempre fui fascinado pela estética das cadeiras de três pés, influenciado por Arne Jacobsen e sua versão com três pés na frente. Acredito que três pés são suficientes para proporcionar estabilidade, pois além dos três pés da cadeira, temos os nossos próprios pés como apoio.

Inicialmente, comecei a construir a cadeira com arame, já que não tenho habilidades de desenho manual e me expresso melhor visualizando o design na minha mente. Fui moldando o arame até alcançar a delicadeza que buscava. A escolha de três pés também foi determinada pelo mínimo necessário para a cadeira se sustentar no chão, refletindo minha fascinação pela gravidade e meu desejo de minimizar o contato com o solo. Além disso, na minha abordagem arquitetônica, não queria evidenciar a estrutura da cadeira. É evidente que o assento é o elemento que une e estrutura a cadeira.”

Cadeira Delgadina

"A escolha de três pés também foi determinada pelo mínimo necessário para a cadeira se sustentar no chão, refletindo minha fascinação pela gravidade e meu desejo de minimizar o contato com o solo."

Já a Cadeira Duetto, que ironicamente tem seis pés, tem um design leve e curioso, quis criar essa peça com a ideia de duas partes quase dançando, buscando um contato mínimo. Optei por uma cadeira baixa, sem braços, para que, quando encostada na mesa, quase desaparecesse, destacando o tampo. Ao ser puxada, revela-se uma cadeira confortável, porém pequena. 

Vou contar um segredo sobre a inspiração dessa cadeira. Sou fã de botecos, e aquele tipo de cadeira dobrável de metal me serviu como base para o desenho do encosto. Claro, fiz algumas modificações, como tornar o encosto curvo em vez de reto. Mas a inspiração veio dessa cadeira tão característica dos botecos brasileiros, presente em todo o país. No entanto, sempre mantendo o diálogo com a Delgadina em relação à dobra da madeira.

Mesa de Jantar Delgadina
Mesa de Centro Tri

A partir daí vieram as outras peças como as mesas que da mesma maneira desafiam o material da madeira. Têm os pés curvos, que quase não vemos tocar no tampo como se este flutuasse, tentando buscar uma certa imaterialidade, e aí eu estou me referenciando à obra do Toyo Ito, que eu acho que é um grande arquiteto japonês.”

Barbera van den Tempel

Barbera van den Tempel

Arte têxtil, uma delicadeza impecável

Radicada no Brasil desde 1983, a holandesa Barbera van den Tempel trabalha com artes plásticas desde que ingressou na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP).

Nos últimos anos, a artista tornou-se uma parceira da Oslo Design, contribuindo com instalações e projetos customizados para diferentes clientes.

Aqui, compartilhamos um pouco da nossa visita ao seu atelier.

“Identifico-me com as qualidades inerentes e os significados culturais dos materiais como lã, fibra e seda , assim como a transformação de uso milenar desses materiais na arte contemporânea.”

Barbera van den Tempel

Cláudia Guimarães da Costa e Barbera van den Tempel no atelier da artista, em Curitiba.

Como você acredita que sua origem e bagagem influenciam seu trabalho?

Meu trabalho carrega uma afinidade com o meu passado e com o que chamou minha atenção ao longo da vida. Quando criança, observava minha avó fazendo lindas rendas de crochê e, até hoje, tenho guardado os bordados em ponto-cruz da minha mãe. Esse contato fez com que eu me identificasse com os materiais e suas possibilidades de uso — texturas,, volumes e cores. Estou sempre buscando criar uma relação entre o bidimensional e o tridimensional, potencializando o uso artístico do tecido.

"Me identifico com a arte têxtil porque eu venho de uma linhagem de mulheres que trabalhavam com costura."

Como é seu processo criativo? Desde as obras autorais até projetos customizados.

Meu processo de trabalho é orgânico. Permito que o material e a generosidade das cores me inspirem para, então, aplicar as técnicas de feltro: é assim que intuição e ciência se encontram. Quando falamos de projetos personalizados, a interação com o cliente é fundamental para que a obra possa ser integrada ao seu futuro ambiente. Nesses casos, fotografias de materiais e estudos de cores costumam ser o ponto de partida.

Sem título, Barbera van den Tempel (2017). Dimensões: 1,60mx3m

"O observador vê em minha obra fragmentos desse casal no qual pode imaginar o restante da pintura como um todo."

Projeto Rembrandt: A Dobra, Barbera van den Tempel (2019). Dimensões: 60cmx12cm, 40cmx18cm e 60cmx15cm.

Em 2019, você fez uma obra inspirada no artista holandês Rembrandt van Rijn. Para você, qual a conexão da série com os originais?

Apesar de trabalhar com obras abstratas, sempre tenho uma inspiração original. No caso do Projeto Rembrandt, foi a pintura A Noiva Judia (1665). Ali, testemunhamos um casal sendo observado através de uma lente distante, porém intimista. As dobras das roupas e a dinâmica das formas aumentam a tensão das imagens e, ao invés de ler o cenário como um todo, somos desafiados com três pontos isolados. Nossos olhos, então, buscam entender a abstração através dos detalhes ampliados, nos permitindo contemplar sua totalidade.

Por fim, porque você escolheu a Oslo Design para expor suas obras?

Acredito que existe uma grande afinidade entre os ambientes da OSLO e o meu trabalho. A natureza exuberante que abraça e envolve a loja facilita a composição com as obras, e o próprio espaço passa a ser uma fonte de inspiração.